Analistas de mercado global chamaram a atenção para o fato de que, nos catorze dias de julho de 2019, os fornecedores brasileiros reduziram significativamente o envio de soja para clientes estrangeiros.
Sabe-se com certeza que a exportação de produtos caiu para três milhões quatrocentos e sessenta mil toneladas. Para maior clareza, note-se que um ano antes, nas duas primeiras semanas de julho de 2018, o Brasil enviou cinco milhões duzentos e oitenta mil toneladas de soja ao mercado externo.
Não será errado observar que em julho deste ano, as exportações brasileiras de farelo de soja diminuíram para sessenta e cinco mil toneladas (oitenta e três mil toneladas foram embarcadas em julho de 2018). E os embarques de óleo de soja diminuíram para trinta e nove mil toneladas, contra os setenta e sete mil toneladas do ano passado.
Tudo isso, analistas de mercado estão convencidos, sugere que a taxa de processamento da soja é significativamente reduzida no Brasil.
É importante acrescentar que, entre janeiro e junho deste ano, o volume de exportação de soja cultivada por agricultores brasileiros totalizou quarenta e quatro milhões e meio de toneladas. Mas há um ano, o país enviou quarenta e seis milhões trezentos mil toneladas ao mercado.
Especialistas sugerem que em 2019 o volume total de embarques de produtos de soja do Brasil possa cair para setenta milhões e seiscentos mil toneladas. Vale ressaltar que um ano antes, os fornecedores brasileiros enviaram um número recorde de soja ao mercado mundial - mais de oitenta e três milhões seiscentos mil toneladas.